quarta-feira, 7 de março de 2012

SEMINÁRIO DIOCESANO N. S. APARECIDA [História]



Esta é a Igreja 
Nossa Senhora do Rosário, 
a igreja mais próxima 
ao prédio do antigo 
Seminário Menor N. S. Aparecida,
que hoje funciona como
Centro Pastoral Dom Reis.


Quando a Diocese de Leopoldina foi instituída em 28 de março de 1942, o Clero residente na Diocese recém criada era na sua quase totalidade formado no Seminário Menor e Maior de Mariana-MG. Nos anos seguintes à criação da Diocese, os seminaristas Maiores e Menores continuaram estudando em Mariana, pois nossa Diocese continuava ligada àquela Arquidiocese. Vários seminaristas foram encaminhados a Mariana em 1944, 1945 e, principalmente, em 1946, porque o Bispo Dom Delfim desejava promover um trabalho em prol das vocações sacerdotais.
Em 1944 funcionou na Diocese o pré-seminário junto à Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Muriaé, sob a direção do Padre Messias Passos. Em 1948 iniciou o Seminário Menor ou Seminário Diocesano Nossa Senhora Aparecida, sob a direção do Monsenhor Guilherme de Oliveira. Os seminaristas residiam na casa paroquial existente ao lado do Palácio Episcopal, em Leopoldina.
No ano de 1949 o Seminário passou a funcionar no novo prédio, que estava em construção; hoje Centro Pastoral Dom Reis. 
De 1949 a 1964 o Seminário teve como Reitor o Padre Antônio José Chámel; em 1965 esteve à sua frente o Cônego Vinícius Santos e Silva; de 1966 a 1967 o Padre Élcio Ferreira foi o Reitor e de 1968 a 1969 ficou sob a direção do Padre Pedro Lopes de Lima. No final de 1970 vários padres sugeriram a Dom Reis o fechamento do Seminário Menor Nossa Senhora Aparecida.
No ano de 1976 surgiu uma esperança na Diocese. Por orientações da Santa Sé, Dom Reis abriu um pequeno Seminário ao lado da residência episcopal em Leopoldina, seu Reitor foi Monsenhor Gerardo Naves, no período de 1976 a 1985, sendo posteriormente substituído pelo Monsenhor Cláudio Barros Vieira, que o dirigiu de 1985 a 1986.
Os cursos de Filosofia e Teologia aconteciam em regime de internato no Seminário da Arquidiocese de Juiz de Fora. Alguns seminaristas foram encaminhados no curso de Filosofia para o Seminário Arquidiocesano de Aparecida, em São Paulo. Em 1988, Dom Sebastião Roque foi informado pelo Reitor do Seminário Santo Antônio de Juiz de Fora de que cada Diocese deveria providenciar uma casa e um formador para seus seminaristas.
Sendo assim, durante o ano de 1989 alguns seminaristas estudaram em Belo Horizonte, morando em apartamento alugado, e outros continuaram estudando em Juiz de Fora. Naquele ano, com a transferência de Dom Sebastião Roque, foi eleito como Administrador Diocesano, o Monsenhor Waltencyr Alves Rodrigues. Um dos Conselheiros do Colégio dos Consultores propôs que a Diocese assumisse uma
paróquia em Juiz de Fora, onde o Pároco designado fosse o Reitor do Seminário. Aprovou-se esta proposta e o Reverendíssimo Padre Davi José Reis aceitou o múnus de Pároco e Formador. E, desta forma, todos os seminaristas Maiores passaram a residir em Juiz de Fora, junto à Paróquia Nossa Senhora do Rosário, e a estudar no Seminário Arquidiocesano Santo Antônio.
Em maio de 1990 a Diocese recebeu o seu quarto Bispo, Dom Ricardo Pedro Chaves Pinto Filho Opraem., que decidiu transferir o Seminário para Belo Horizonte, alugando um apartamento no Bairro Dom Cabral, perto da PUC, onde os seminaristas passariam a estudar.
Foi decidido também o novo nome do Seminário, colocando-o sob a proteção de “Nossa Senhora de Guadalupe”, que teve como primeiro Reitor o Padre Paulo Arrighi Franco, posteriormente vieram os padres Jorge Luiz Passon, Padre Oliveiro Teodoro Pereira e Monsenhor Cláudio Barros Vieira. No dia 17 de julho de 1991 foi adquirida uma ampla casa no Bairro Camargos na mesma cidade, onde passaram a residir os seminaristas.
Com a transferência de Dom Ricardo, houve a eleição do novo Administrador Diocesano, sendo eleito o Padre José Alvarez Muniz. O Administrador decidiu consultar o clero sobre a possível transferência do Seminário para a cidade de Juiz de Fora. A quase totalidade do clero pronunciou-se a favor da mesma. Dom Clóvis Frainer, Arcebispo de Juiz de Fora, ofereceu em comodato, uma casa pertencente à Arquidiocese, onde o Seminário Nossa Senhora de Guadalupe se instalou por três anos, à rua Santos Dumont, Bairro Granbery, tendo como Reitores os Padres Gabriel e Luciano Bonato.
Em abril de 2000 foi adquirido um imóvel adequado às necessidades da Diocese, sendo inaugurado em 02 de março de 2001, após a reforma do mesmo. No dia da inauguração, o Bispo Dom Célio de Oliveira Goulart (ofm) deu posse ao novo Reitor do Seminário, Padre Carlos Roberto Moreira de Oliveira, que ficou na direção do Seminário até o ano de 2007. 
Em 2008 assumiu como novo Reitor o Padre Edmilson Ferreira de Souza, que permanece atualmente como Reitor. O Seminário acolhe os seminaristas Maiores que cursam Filosofia e Teologia, matriculados no CES, Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora, e as aulas são ministradas no Instituto Teológico Arquidiocesano Santo Antônio (ITASA). Atualmente o Seminário possui 20 seminaristas, sendo 09 no Curso de Filosofia e 11 no Curso de Teologia. Eis um pouco de nossa história que, construída no tempo, ainda conserva com amor a vocação do Cristo que nos amou primeiro.

Seminarista João Paulo Martins da Silva - 4º. Ano do Curso de FilosofiaArtigo publicado no Jornal do Seminário NS do Guadalupe, Ano11, nº 11, dez 2011

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