sexta-feira, 13 de abril de 2012

O PRÉDIO DO SEMINÁRIO DIOCESANO N. S. APARECIDA [Leopoldina/MG]

Esta é a frente, a entrada do Seminário N. S. Aparecida, do lado esquerdo [no sentido horário] tinha um pequeno portão, na foto ainda não existia, dava para um canavial que corria ao longo do prédio. Já à direita, o portão era maior e dava para o campo de futebol que hoje não existe mais e também para a parte interna do seminário. Voltando à entrada do prédio, uma escada para a varanda, depois a sala de visita, era nela que eu recebia meus pais, Antonio e Wanda, depois, do lado esquerdo tinha a biblioteca e o quarto do Reitor, Pe. Antônio Chamel, em seguida, virando para direita, vinha a capela, depois um imenso corredor à esquerda, mas antes de entrar nele, indo em linha reta dava-se num quartinho onde ficava a eletrola, depois o cômodo do diácono Carlos Alberto e finalmente o recinto do Pe. Moura. Voltando ao grande corredor, este passava por  vários cômodos como o  quarto dos menores, salas de aula e de estudo, salão de ping-pong, cozinha, refeitório e finalmente o quarto dos maiores. Tudo isso foi no meu tempo de 1961 a 1965, bons tempos, quando saí do seminário, o país estava mergulhado numa maldita ditadura militar que já fazia um ano e no rádio, o Roberto Carlos mandava todo mundo pro inferno, este governo ilegal dos generais estragou toda uma juventude que queria mudar o país para melhor, foi a pior coisa que aconteceu até hoje no Brasil e, pelo andar da carruagem, nosso governo parece dar continuidade a este movimento de 64, porque até agora ninguém foi preso e, como se não bastasse, os carrascos que mataram, torturaram e deixaram família mutiladas, foram anistiados.

*Foto enviada pelo Monsenhor Antônio Chamel para o Eduardo Henriques [ex-seminarista]em prol do blog, SEMINÁRIO N. S. APARECIDA, o qual agradece.

Anibal Werneck de Freitas.

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