ANIBAL WERNECK canta AVE MARIA NO MORRO [Herivelto Martins]

PANIS ANGELICUS de César Franck

Eu disse uma vez aqui no face que não existe música sacra e nem profana e sim, música. Desta feita resolvi gravar uma, considerada sacra, mas acabou sendo mais interpretada nos palcos da vida do que nas igrejas. Grandes intérpretes como, Milton Nascimento, Andrea Bocelli, Luciano Pavarotti e outros acrescentaram esta música nos seus repertórios e fizeram muito sucesso com ela. Deste modo, modestamente, resolvi  matar o meu desejo de cantá-la, também. A música é da autoria do grande César Frank, considerado a reencarnação do famoso Bach.

anibal werneck de freitas.

NÃO EXISTE POR QUE?

E ZÉ LUIZ NÃO MORREU [do túnel do tempo] 1965

E ZÉ LUIZ NÃO MORREU [Anibal Werneck/ Cônego Naves]
Do álbum musical, ONDA MUI JOVEM, vol.1, 1965.

Na época em que eu estudava no Seminário N. S. Aparecida, em Leopoldina(MG), o meu professor de Latim, Cônego Naves, escreveu a letra desta música no quadro, brincando com o meu colega Zé Luiz que tinha se curado de uma doença. Gostei tanto da letra que resolvi musicá-la. Resultado: Agora, durante os encontros dos ex-seminaristas, esta canção é muito solicitada.

anibal werneck de freitas.

PROJETO FORÇAS COETERNAS

Caros irmãos ex-seminaristas, muitos anos se passaram desde que saímos de nosso Seminário em Leopoldina. Mas com certeza, ele nunca saiu de nós.
Nessa minha vida sempre vivendo arte, me inspirei nos anos que lá passei e acabei fazendo um filme (longa metragem) de nome FORÇAS COETERNAS.
Esse projeto, que mistura ficção e realidade, procura resgatar um pouco o que lá vivemos, mas permeado de cenas ficcionárias para provocar impacto e viabilidade cinematográfica para a realização do mesmo. Filosofias à parte, as cenas terão muito de realismo quando retrato coisas que vivemos lá, através de excelentes
atores de nossa região. O filme, como poderão ver no Folder anexo, não será rodado no Seminário por viabilidades técnicas, apesar de Pe. Chamel ter colocado as dependências à nossa disposição para isso. Mas vai retratar bem o nosso quotidiano, como cenas no refeitório, capela, corredores, quartos, etc..
O filme, enfim, será mostrado de uma maneira bem profissional, sem deixar de lado parte do bucolismo de tudo que lá vivemos.
Estou enviando, junto com o Folder, a sinopse do filme para vocês terem uma idéia do que será o filme. Não envio o Roteiro (que está excelente) por ter muita coisa técnica e diálogos com locações. Mas quem quiser vê-lo é só me solicitar.
MAS O QUE É QUE EU PRECISO MUITO DE TODOS VOCÊS:
A cultura e arte, nesse nosso país, não é muito valorizada e por isso temos dificuldades em realizar tudo o que diz respeito a esse binômio. Estamos correndo atrás de patrocinadores para a obra e não é fácil conseguir. Por isso PEÇO A AJUDA DE TODOS OS EX-SEMINARISTAS, que puderem ajudar a viabilizar esse projeto. No próprio Folder (anexo), além de mostrar e explicar tudo, mostra, no fina,l os custos que teremos para realizar o filme. E todos os que ajudarem, através de recursos próprios ou através de Empresas terão os devidos CRÉDITOS, em todas as exibições do projeto. E ainda, como explica no próprio folder, amparo legal como Notas Fiscais que poderão ser abatidos em Imposto de Renda.
Temos ao nosso lado Instituições que irão propagar o filme em toda a Minas Gerais e outros Estados, inclusive na mídia falada, escrita e
televisada.
VEJAM O FOLDER ANEXO PARA SE INTEIRAREM MELHOR DE TUDO QUE DISSE e leiam a Sinopse , também anexa, e, mesmo sem poderem ajudar materialmente aceitamos o seu parecer e o seu apoio. Se os próprios colegas tiverem Empresas ou Instituições, ou conhecem algumas que possam se interessar em ajudar no projeto, ficaremos eternamente gratos.
Um grande e forte abraço a todos.

Eduardo Henriques  

Diretor e Coordenador do Projeto FORÇAS COETERNAS.

FAVELADOS [do túnel do tempo] 1965

FAVELADOS (Anibal Werneck de Freitas)
Minha primeira composição musical. Um samba de protesto.
Leopoldina(MG), 1965.
DIZEM QUE LÁ NO MORRO/ OS FAVELADOS VIVEM PERTO DO CÉU/ MAS É PURA MENTIRA/ OS COITADOS VIVEM AO LÉU./ FAVELADOS QUE NÃO TÊM NADA/ QUE VIVEM NA CORDA BAMBA/ MAS NO CARNAVAL VIBRAM ALEGRES/ POIS COMPRARAM VESTIMENTA PRO SAMBA./ MAS MESMO ASSIM, VIVEM CANTANDO/ TAPANDO A TRISTEZA QUE LÁ VIVE REINANDO/ OS DA CIDADE NÃO SABEM/ QUE LÁ NA FAVELA LUTAM TANTO/ PRA SAMBAR NA PORTELA./ SÃO HOMENS SIMPLES/ QUE VIVEM SAMBANDO AO LÉU/ POIS QUEM VIVE NO MORRO/ NÃO VIVE PERTINHO DO CÉU.
Do álbum musical, vol.1, ONDA MUI JOVEM, 1965-1966.
anibal werneck de freitas.

ANIBAL WERNECK canta M'APPARI TUTT'AMOR de FRIEDRICH VON FLOTOW

RESOLVI VOLTAR A CANTAR MÚSICAS DO MEU TEMPO DE TENORINO NA MINHA ADOLESCÊNCIA EM LEOPOLDINA(MG).
SÃO CANÇÕES NAPOLITANAS QUE FAZEM SUCESSO ATÉ HOJE ATRAVÉS DE VOZES COMO A DO MAGNÍFICO E FAMOSO CANTOR ITALIANO, ANDREA BOCELLI.
QUERO,TAMBÉM, APROVEITAR O ENSEJO PARA UMA HOMENAGEM PÓSTUMA AO GRANDE MESTRE QUE ME ENSINOU A INTERPRETAR CANÇÕES NAPOLITANAS, ACOMPANHANDO-ME AO PIANO. ESTOU FALANDO DO MONSENHOR GERARDO NAVES, GRANDE MÚSICO ECOMPOSITOR, DRAMATURGO E PROFESSOR DE LATIM E FRANCÊS. PORTANTO, A ELE DEVO TUDO O QUE SEI DA ARTE MUSICAL.

ANIBAL WERNECK DE FREITAS.

ANIBAL WERNECK canta UNA FURTIVA LAGRIMA

Lembrando do meu tempo de tenorino no seminário de Leopoldina(MG) e, também, do saudoso Monsenhor Naves, quem me ensinou a cantar este estilo musical.

anibal.

PANIS ANGELICUS - César Franck

César Franck, (1822-1890), autor de PANIS ANGELICUS, uma das canções sacras mais bela do mundo, não era levado a sério pelos seus companheiros, devido à maneira como se vestia, completamente fora da sua época. No entanto, era admirado por compositores como, Franz Liszt, Claude Debussy e Vincent D'Indy, passou a maior parte da sua vida como professor e organista da igreja de Sta. Clotilde, em Paris. Embora executado isoladamente, o hino, Panis Angelicus, vem conquistando muitos intérpretes, até da música popular como, Andrea Bocelli, Milton Nascimento e outros. É realmente uma obra belíssima, muito tocada até em ambientes nada ortodoxos. César Franck chegou a ser comparado em vida com o grande Bach, uns diziam ser a encarnação do próprio. Sendo assim, de forma modesta, resolvi fazer uma versão da música para o violão, ousando cantá-la da melhor maneira possível.


anibal werneck de freitas.