terça-feira, 6 de abril de 2021

DE COMO UM VAMPIRO INVEJOSO, CHAMADO ANTONIO SALIERI, LEVOU WOLFGANG AMADEUS MOZART, 1756 A 1791, O MAIOR COMPOSITOR DA MÚSICA CLÁSSICA, À MORTE, EM PLENO SÉCULO XVIII.

 


A inveja é a pior arma dos vampiros, e não se contenta
consigo mesma. Ela leva o dito cujo a praticar maldades contra o alvo invejado, fazendo de tudo para destruir o oponente. Veja bem, mozart, por exemplo, passou por tudo isso, durante toda a sua vida. Mas o seu maior rival foi um compositor medíocre, chamado antonio salieri, na verdade, um vampiro que tinha uma grande inveja dele, que fazia de tudo para destruí-lo, tanto assim que resolveu sugar toda a sua energia, através de um pedido, feito por ele mesmo, sem se identificar. Sendo assim, salieri, toda noite, com uma túnica preta e um capuz tapando-lhe o rosto, batia na porta da casa de mozart, sempre lhe cobrando, Tenho muita pressa pelo que lhe encomendei, tá demorando muito, já estou ficando nervoso com isso. E assim, com uma saúde frágil, e bastante debilitada pela cobrança desumana, mozart foi obrigado a escrever um 'te deum' para todos os instrumentos de uma enorme orquestra, com coral e tudo. Apesar da  cobrança vampiresca, mozart conseguiu terminar a obra. Todavia, totalmente estafado, morreu precocemente aos 35 anos, e o seu corpo, para completar a vingança, foi jogado numa vala coletiva. Justiça seja feita, extremamente arrependido, porque os vampiros também são humanos, antonio salieri ficou louco, e foi internado num sanatório, onde numa cadeira de roda, gritava o tempo todo pelos corredores, Eu matei mozart, eu matei mozart, eu matei mozart...

NOTA, infelizmente, os vampiros invejosos existem, eles fazem muito mal às suas vítimas, alguns até se arrependem, porém, na minha humilde opinião, mesmo assim, são os piores.

anibal werneckfreitas, jf, 06/04/2021.

quinta-feira, 1 de abril de 2021

DE COMO FOI QUEIMADA A CRUZ QUE DIVIDIA AS TERRAS VIRGENS, ENTRE DUAS FAMÍLIAS RIVAIS, NA ZONA DA MATA MINEIRA, NO TEMPO DA ESCRAVIDÃO NO BRASIL-IMPÉRIO.

 



 

 


Na época da escravatura, as terras praticamente virgens, da zona da mata mineira, eram muito cobiçadas e, por isso, provocavam lutas e tocaias, ceifando a vida de muita gente. Sendo assim, uma dessas brigas sangrentas, entre famílias rivais, ocorreu na bacia do rio pardo, hoje piacatuba, distrito de leopoldina, mg, antiga ‘piedade de leopoldina’. Pois é, esses confrontos, geralmente, envolviam feitores e escravos, e duravam muitos anos. E assim, pra acabar com essas brigas, duas famílias de piacatuba ergueram uma cruz tosca, como marco divisor pra ser respeitado, custe o que custar. Acontece que, pra fazer a cruz, um velho escravo foi chamado pra escolher uma madeira de lei, e assim, ao ser indagado sobre qual seria, respondeu, “Tapinoã é uma madeira de lei, muito conhecida pelos índios, ela é muito resistente!”. Desta forma, imediatamente, a madeira escolhida foi tirada da mata e dividida em dois pedaços mal lavrados pra fazer uma cruz de 6 metros de altura, que seria encravada no topo do morro, pra ficar bem visível. Infelizmente, uma das famílias não ficou satisfeita com a divisão e, na calada da noite, o chefe dessa família insatisfeita reuniu seus feitores e escravos, e lamentou, “Não podemos aceitar essa divisa, ela está nos roubando muita terra, o jeito é destruir a cruz!”. E desta maneira, os seus escravos tentaram derrubá-la e tirá-la do solo, mas não conseguiram. Muito irritado, o fazendeiro ordenou, “Vamos então cortá-la a machadada!”. Mas mesmo assim, o máximo que seus homens conseguiram, foi amassar o madeiro da cruz. Desta feita, mais irado ainda, o fazendeiro ordenou, “Homens, ajuntem gravetos secos para colocá-los em volta da cruz e depois atear fogo!”. Como era de se esperar, uma imensa fogueira surgiu com enormes labaredas, e o calor era tanto que, ninguém conseguia ficar perto. De longe dava pra ver uma espessa fumaça preta subindo pro céu. Bastante satisfeito, o senhor raivoso mandou, “Vamos embora, o serviço tá feito!”. No dia seguinte, um escravo voltou bem cedinho ao lugar da cruz que foi queimada, pra pegar o machado que tinha esquecido, mas ao chegar no local, não acreditou no que viu, e então, como um louco, saiu correndo até o casarão da fazenda, gritando, “A cruz ainda tá lá!, a cruz ainda tá lá!”...  Com esse alarido, todo mundo correu até a citada cruz, e lá estava ela intacta, um pouco chamuscada, mas soberana. Depois desse acontecimento, um milagre aconteceu, as duas famílias nunca mais entraram em choque. Por sua vez, a notícia  se espalhou por toda parte, correu mundo, tanto assim que, uma torre, com a cruz queimada dentro, foi erigida pelo padre raymundo n. f. de araújo, em 1928, no centro de piacatuba, onde está até hoje, pra quem quiser visitá-la.

NOTA, no último encontro dos ex-seminaristas de leopoldina, com a presença do nosso ex-reitor monsenhor chamel, minha esposa e eu ficamos conhecendo a famosa cruz queimada, bem de perto, foi realmente uma grande emoção. Os dados históricos do texto foram tirados dos blogs, 'cantoni.pro.br' e 'morrosderecreio.blogspot.com'

anibal werneckfreitas, em 01/04/2021.

ORATIO AD SANCTO EXPEDITO