terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Monsenhor Gerardo Naves (1912 a 1974)

 

Projeto música e literatura

Monsenhor gerardo naves

 

1.  Eu, Anibal Werneck de Freitas, nasci no dia 19 de julho de 1948, na cidade de Recreio(mg), filho de Antônio Higyno de Freitas e Wanda Ferraz Werneck de Freitas e tenho como irmãos, Marco Antônio, Janine, Antônio Carlos e Ana Luísa. Sou formado em história e professor aposentado.

2.  Minha avó Luiza Ferraz era muito religiosa e assim, me colocou como coroinha do pe. Celso Campos Sales, na paróquia do Menino-Deus, hoje Nossa Senhora Aparecida. Deste modo, fui encaminhado para o Seminário Diocesano Nossa Senhora Aparecida de Leopoldina(MG).

3.  Estudei de 1961 até 1965 neste educadário e o reitor era o Pe. Antonio José Chamel, atualmente monsenhor.

4.  Rotina do seminário: Todos os dias, acordávamos bem cedinho, sob as badaladas do sino, dadas pelo Reitor Pe. Antônio Chamel, as quais nos faziam, imediatamente pular da cama, escovar os dentes, lavar o rosto, vestir a batina e, em fila, caminhar até à capela para assistir a Santa Missa, em jejum. No início, devido à falta de costume, alguns chegavam a desmaiar durante a cerimônia. 

Ainda de batina, depois da missa, íamos para o refeitório, tomar o café da manhã.

Após o café matinal, havia um pequeno recreio e, até na hora do almoço, um estudo e quatro aulas. 

Durante o almoço, podíamos conversar, mas primeiro tínhamos que ouvir um trecho do Novo Testamento (cada dia era marcado um pra ler), 
Na parte da tarde, mais um estudo, treino de futebol e banho gelado (não tinha chuveiro elétrico).

Já no jantar, não podíamos conversar, e sim, ouvir a leitura da Bíblia e a de um livro escolhido. Lembro-me muito bem de um, O Cão dos Baskerville, de Sir Arthur Conan Doyle, o autor do famoso detetive, Sherlock Holmes e seu auxiliar, Dr. Watson.

Pois bem, depois do jantar, um longo recreio entrava noite a dentro. Eu aproveitava o tempo, pra ouvir a minha orquestra preferida, a do Ray Conniff, principalmente as músicas, Besame Mucho’ e ‘Aquarela do Brasil’.

Findo o recreio, um outro estudo nos esperava. 
Deste modo, pra fechar o dia, íamos pra capela, meditar e rezar a oração da noite.
Às 21 horas, já estávamos todos no dormitório.

5.  O currículo escolar do seminário abordava as seguintes matérias: português, matemática, ciência, história, geografia, artes, latim, francês, inglês e educação física, regida pelo Pe. Antônio Chamel. Os professores que eu me lembro foram: Pe. Antônio Chamel (latim), Átila (matemática), Oiliam José (história), Waldir (matemática), Hudson (inglês), Cidinha (português), dona Limpinha (geografia), dona Dionéia (francês), dona Carmen da Silva Xavier, descendente de Tiradentes (artes).

6.  Leopoldina era uma cidade pacata, a Rio-Bahia não era muito movimentada, a rua principal, Cotegipe, abarcava a maior parte do comércio e a rodoviária não existia ainda, os ônibus paravam na calçada do cinema em frente ao jardim. Conhecida como a Atenas mineira, devido aos bons colégios que tinha, como o Botelho Reis.

7.  Ultimamente fizemos uns encontros dos ex-seminaristas, só com a presença do monsenhor Chamel, porque os demais professores morreram e isto criou um vazio muito grande.

As lembranças foram muitas, primeiro, dos colegas, depois das atividades no campo da música, onde eu criei o trio uirapuru que apresentava no grêmio literário. Em seguida, dos desenhos em quadrinhos do meu personagem, Tucanlino. Pra completar, do Cônego Gerardo Naves, um artista completo, com o qual tive uma experiência muito grande como tenorino, cantando O Sole Mio, Una Furtiva Lagrima e outras do cancioneiro italiano. Além disso, fui protagonista da sua opereta, Os Duendes Da Montanha, além de participar do coral regido por ele, cantando músicas do nosso folclore, de sua autoria e italianas como Va Pensiero.

o Coral do Seminário N. S. Aparecida, Festival de Vozes da Juventude, era regido pelo Cônego Gerardo Naves, contendo anexo o Programa das músicas, divido em três partes: Música Religiosa, Operística e de Câmera e Folclórica.

8.  As aulas de canto eram administradas através do coral, nele o Pe. José Machado e depois o Cônego Naves regiam o coral e assim, separavam os desafinados dos afinados. Os desafinados não eram obrigados a frequentar as aulas de canto.

9.  O Monsenhor Gerardo Naves nasceu em São Sebastião do Paraíso em 03/04/1912 e veio para Leopoldina em 1963. Foi Cura da Catedral desde 1965 e Coordenador da Pastoral da Diocesana desde 1974. Fez seus estudos de Humanidades e Filosofia no Seminário de Guaxupé, Teologia no de Belo Horizonte e, ainda neste último, especialização em Psicologia e Sociologia.

 Lecionou na C.A.D.E.S. e no Colégio São Luiz de Guaxupé, no Colégio Estadual São José do Rio Pardo, no Seminário Diocesano Nossa Senhora Aparecida, de Leopoldina e na Faculdade Santa Marcelina, de Muriaé. Foi professor de Língua Portuguesa, Francês, Literatura Francesa e de Moral e Cívica, chegou também a dar aula de Latim e Francês no Seminário N. S. Aparecida, de Leopoldina, cujas línguas falava fluentemente e aposentou-se no Colégio Estadual Botelho Reis, onde trabalhou no período de 1963 a 1982.

Gerardo Naves foi, também, Capelão da Marinha de Pesca em Arrais das baias de Ilha Grande, Sepetiba e Recôncavos.

Músico, teatrólogo, poeta e prosador, suas obras eram assinadas pelo pseudônimo, Alberto M. Alves, minha mãe Wanda, segundo ela, chegou a ouvir uma novela dele pelo rádio.

Certa vez, eu estava no Clube de Leopoldina com o Naves e de repente apareceu uma dupla sertaneja com um LP nas mãos, estavam programando um show no clube, deste modo, o cônego aproximou-se deles e pediu para ver um disco da dupla, na mesma hora, ele [o Cônego Naves], me mostrou a segunda capa do LP e na relação das músicas gravadas estavam duas com a assinatura, Alberto M. Alves, ele sorriu pra mim, entregou o disco à dupla e em seguida, simplesmente, os agradeceu. Outra feita foi em Ubá(MG), estávamos caminhando para uma igreja, eu, o Naves e alguns seminaristas, e dentro do templo, um coral estava ensaiando uma música para a missa. Pois é, o Cônego Naves simplesmente virou pra gente e disse: - Esta música fui eu que compus. Assim era o grande artista que ele foi.

Eu já não estava mais no seminário quando, certa vez, recebi a notícia de que ele tinha ganhado cinco prêmios na Europa, onze na América do Sul e oito no Brasil.

Ele é o autor do Hino de Leopoldina (Letra e Música).

Em 1954, ganhou o concurso de música erudita do Conservatório de Paris; e, em 1982, comemorando o 20º aniversário daquele concurso, foram convidados 20 mestres da música internacional para julgarem as 19 peças anteriormente vencedoras, saindo-se vitoriosa a composição do Monsenhor Gerardo Naves. Além de tudo isso, como escritor, publicou prosas e versos na ANTOLOGIA LEOPOLDINENSE de 1982.

Segundo o Necrológico da Diocese de Leopoldina(MG), o Monsenhor Gerardo Naves faleceu em 23 de maio de 1985, na cidade de São Sebastião do Paraíso(MG), justamente onde nasceu, aos 73 anos.

 

 

10.              GERARDO COM “R”

Na foto, eu [Anibal Werneck de Freitas] 

conversando com o Monsenhor 

Gerardo Naves na sala do Palácio 

Episcopal da Diocese de Leopoldina/MG.,

o assunto não podia ser outro, música. 

Isto aconteceu no ano de 1980.

Eu já não estava mais no seminário

e, nesta ocasião o Monsenhor me fez

uma proposta de voltar a cantar as

canções napolitanas que ele 

magistralmente me acompanhava ao piano,

hoje me arrependo de não ter aceitado 

a sua proposta. Parece-me que ele não gostou.

 

O nosso companheiro Armando Mercadante nos enviou esta preciosidade extraída no blog do José do Carmo. Assim, de grão em grão vamos fazendo o pão, obrigado companheiro, Anibal.

 

 

A conversa de hoje vem lá dos anos setenta e lembra um personagem muito querido em minha terra, o saudoso Cônego Naves. Falecido em 1985, foi Cura da Catedral de Leopoldina, a cidade mineira onde nasci. Dispunha de todas as virtudes de um bom sacerdote, além de poeta e senhor de apurada cultura. Tinha lá inspirações ideológicas que às vezes irritavam os mais conservadores e costumava ser ranzinza com as noivas. Implicava demais com o tradicional atraso das “prometidas”.

No horário do casamento – valendo aí, com rigor, o que constava no convite – estacava-se, paramentado, à frente do altar e começava a conferir, nervosamente, o relógio. Se a noiva passasse da medida (medida dele) na charmosa delonga da chegada à igreja, a cerimônia podia ser declarada suspensa:

- Eu tinha, hoje, aqui, um casamento a celebrar, mas, infelizmente, o não comparecimento da noiva me obriga a agradecer a presença de todos e convidá-los para a Santa Missa a ser celebrada em seguida...
Um Deus nos acuda! Fazê-lo voltar da sacristia e retomar a cerimônia demandava esforço diplomático. Lágrimas borravam maquiagens primorosas.

Havia outra área sensível: casamento muito fashion. Ora, se noivas pobres não podiam ornamentar ricamente a igreja e entrar ao som de acordes de bom gosto, pompa e luxo deviam ser moderados também nos casamentos da classe média. Assim, coral do Conservatório, música ao vivo, mimosos arranjos de flores na (já) suntuosa Catedral, exigiam latim bem declinado para serem deferidos. Casa de Deus não é lugar de exibição.

Ecce Homo. Possuía, certamente, qualidades que excediam com sobras tais restrições. Era simpático, apesar de tudo, e pronunciava homilias talentosas que agradavam. A par da poesia acima lembrada, cultivava também certo pendor musical, que o levou a compor um belo hino de louvor a Leopoldina. Ele que nascera em São Sebastião do Paraíso.

Deixei meu interior logo após o ginásio e só pelos trinta anos estive, pessoalmente, com o Cônego Naves. Na penosa missão, aliás, de advogado de minha noiva que desejava casar-se ao som de Mozart... Ganhei a causa. Ele concordou não fazer sentido uma professora de piano caminhar, de véu e grinalda, até o altar meio a dezenas de convidados com as orelhas na posição mute.

Mas eis que, meses depois, o encontro no Rio de Janeiro, como protagonista da história que finalmente passo a contar, ocorrida no prédio do Banco do Brasil da esquina de Av. Rio Branco com Av. Presidente Vargas.

Via-me ali, certa manhã, enredado em meus misteres bancários, quando reconheci, no balcão das Ordens de Pagamento, a figura do Pe. Naves. Se querem uma ideia da pessoa, imaginem o Tancredo Neves vestido de batina. Era ele.
Já o atendia o jovem funcionário, José Breno Monteiro de Castro, também mineiro de Leopoldina – aliás, da seleta estirpe dos descendentes do Barão de Paraopeba, de Congonhas do Campo.

Por delicadeza e solidariedade conterrânea, fui apertar-lhe a mão no instante em que José Breno se oferecia a completar, para ele, o formulário.

- Oh, muito obrigado, meu filho, o remetente serei eu mesmo. Escreva aí, Gerardo Naves – Gerardo com R, por favor.

Breno estacou:
- Gerardo com R? Mas que coincidência, Cônego! Também o bispo de Leopoldina é Gerardo, com R!... O nosso querido, Dom Gerardo Ferreira Reis! (Este – anotação que faço agora – citado por Roberto Campos, no livro “A Lanterna na Popa”, como seu ex-colega no Seminário de Guaxupé, MG).

Mas seguiu o José Breno:
- Pelo visto, temos então dois Gerardos no Palácio Episcopal de Leopoldina; o Cura e o Bispo!

Aquiesceu o Cônego naquela entonação pausada e branda dos sermões de domingo:
- É verdade, meu filho. Enorme coincidência. Estamos lá, os dois “Gerardos”, no mesmo Paço Episcopal e na mesma Igreja ¬ a nossa bela Catedral de São Sebastião, sede do bispado de Leopoldina. Mas saiba que nos tornamos “Gerardos” por razões muito distintas! Muito distintas!

- O pai do Senhor Bispo foi homem ilustre, erudito, muito culto mesmo. Convencido de que Geraldo, o nome que pretendia dar ao filho, teria vindo do alemão “Gerhard”, optou pela reverência etimológica, batizando a criança como “Gerardo”.

Já o meu caso foi bem outro, meu filho, muito outro! Meu pobre pai, coitado, era um modesto tropeiro do Sul de Minas, quase iletrado, que ao dirigir-se ao Cartório do Registro Civil mal soube pronunciar corretamente o nome que escolhera para seu moleque. Seria Geraldo, mas ele pronunciou “Gerardo”, neste nosso sotaque matuto de tantas caçoadas... O escrivão, por literal deboche ou proximal incultura, assim me registrou: Gerardo, com R.

E arrematou filosófico:
- Donde eu concluo, meu filho, que em muitos casos ignorância e sabedoria se equivalem.

Sem dúvida, Cônego, sem dúvida.

LISTA DE 66 / 67 - OS DUENDES DA MONTANHA / QUADRO DOS SEMINARISTAS DE 1966 E 1967

 

Os Duendes da Montanha, uma opereta escrita pelo Cônego Gerardo Naves [Alberto M. Alves], na foto, da esquerda para a direita, Eduardo Henriques [Duende do Bem], Anibal Werneck [Carlos, o protagonista da peça] e Hélio [Duende do Mal], ambos os duendes estão tentando persuadir Carlos que estava indeciso, não sabia se ficava na montanha ou descia para a planície.
Os Duendes da Montanha, um teatro cantado e falado, digamos , uma opereta e fez muito sucesso na época, a estreia foi no Clube Leopoldina, depois foi apresentada em cidades como, Cataguases, Ubá, Recreio [Associação Comercial] e outras, no intervalo de uma ato para o outro, o Trio Uirapuru se apresentava, foi realmente um momento mágico que nós seminaristas vivemos na época.
 

11.              FESTIVAL DE VOZES DA JUVENTUDE [Cataguases, 24/11/1963] / VA PENSIERO [Verdi, 1842]

 

 

Eis o ingresso do Coral do Seminário N. S. Aparecida, Festival de Vozes da Juventude, regido pelo Cônego Gerardo Naves, contendo anexo o Programa das músicas, divido em três partes: Música Religiosa,

Operística e de Câmera e Folclórica.

Também, anexo ao ingresso, os nomes dos componentes do coral, dividido em três vozes: barítonos, tenorinos e contraltos, cada uma das vozes com o seu regente.

 

12.              Infelizmente, a única música que eu tenho, sob a sua assinatura, Alberto M. Alves, é Dona Saudade (vou-me embora), que, pra não perdê-la, eu a gravei um vídeo com voz e violão e que se encontra no you tube: https://www.youtube.com/watch?v=cDPS65sipcI

13.              Fiz um outro vídeo com est música comemorando um dos nossos encontros de ex-seminarista e o nosso ex-reitor Pe. Antônio José Chamel: https://www.youtube.com/watch?v=4sBD_oxHWrc

 

Nota: creio que estas são todas as informações que tenho sobre o nosso saudoso, Monsenhor Gerardo Naves.

 

 

quinta-feira, 10 de setembro de 2020

seminário diocesano nossa senhora aparecida de leopoldina-mg. de volta após 50 anos.

 09/09/2020 às 18h19min - Atualizada em 09/09/2020 às 18h19min
Após 50 anos, Seminário Diocesano será reaberto em Leopoldina.
A expectativa é de que, no próximo ano, o Seminário Diocesano receba mais 19 candidatos que estão participando dos encontros vocacionais.
 Comentar

Imprensa-Diocese de Leopoldina
Vista aérea do Centro Pastoral Dom Reis onde funcionará o Seminário
O bispo da Diocese de Leopoldina, dom Edson Oriolo, anunciou na tarde desta quarta-feira, 09 de setembro de 2020, após reunião com o Colégio de Consultores, a reabertura do seminário diocesano no município de Leopoldina (MG). A decisão levou em consideração diversos fatores, como a necessidade de proximidade do bispo com o processo de formação, o investimento de uma identidade para o seminário da Diocese, aproveitando estrutura que foi construída para essa finalidade, com capacidade de 100 residentes, possuindo ainda salão de eventos, refeitório, estacionamento e área de lazer.

Atualmente, a Igreja Particular de Leopoldina, presente em 34 municípios da Zona da Mata Mineira, abriga 4 propedeutas e 12 seminaristas maiores, estudantes de filosofia e teologia. A expectativa é de que, no próximo ano, o Seminário Diocesano receba mais 19 candidatos que estão participando dos encontros vocacionais, fase preparatória para o ingresso no seminário propedêutico, funcionando concomitantemente com o Centro Pastoral Dom Reis.

No seminário propedêutico, os jovens candidatos ao ministério presbiteral recebem acompanhamento de um formador para o desenvolvimento de qualidades, aptidões cristãs e humanas, tendo ainda suporte psicológico para o amadurecimento nas dimensões pastoral, intelectual e espiritual.

Passando por esta fase, o vocacionado ingressa no seminário maior, onde frequentam os cursos de filosofia e teologia, além de auxiliar os trabalhos pastorais da Diocese de Leopoldina, passando por uma série de preparações como candidato ao diaconato e, posteriormente, ao sacerdócio.

História

No dia 28 de março de 1947, a diocese adquiriu a Chácara da Boa Vista, no bairro Seminário, em Leopoldina, para construir o Seminário Diocesano, cuja pedra fundamental foi lançada no dia 27 de novembro de 1947, data essa considerada o marco inicial do Seminário Diocesano. No início de suas atividades, funcionou provisoriamente nas dependências do Ginásio Leopoldinense e da Casa Paroquial do Curato da Catedral de São Sebastião, sendo inaugurado em 1948, como o nome ‘Nossa Senhora Aparecida’, cujo primeiro reitor foi o padre Guilherme de Oliveira, nomeado pelo bispo diocesano, dom Delfim Ribeiro Guedes. No dia 04 de abril de 1949, dom Delfim nomeia como reitor o cônego Pedro Dias Moreira, que permaneceu até 1953, quando o cônego José Ribeiro Leitão assume as atividades.Com a conclusão das obras em 1950, os seminaristas foram transferidos para o prédio definitivo. Em 1954, as atividades foram paralisadas e retomadas em 1957, sob direção de Monsenhor Antônio José Chámel.

Entre 1965 e 1970 ocuparam a reitoria os seguintes sacerdotes: Pe. Venício Santos Silva, Pe. Élcio Ferreira, Pe. Pedro Lopes de Lima e, finalmente, o diácono Carlos Alberto Cruz Nogueira. Em 1970, as atividades do Seminário Nossa Senhora Aparecida foram encerradas.

Ao longo de sua história, o Seminário Menor da Diocese de Leopoldina foi fechado e reaberto por motivos diversos, entre eles a dificuldade de se manter uma estrutura para abrigar os seminaristas, que recorriam a grandes centros para estudar. Hoje com o nome de Seminário Propedêutico Santa Rita de Cássia, está instalado no município de Muriaé, mas já funcionou em Cataguases, Astolfo Dutra e Visconde do Rio Branco.

O Seminário Maior surgiu da necessidade da Diocese de Leopoldina ter a sua própria casa de formação, pois, em 1988, o Seminário Santo Antônio, localizado em Juiz de Fora (MG), passaria a ser apenas um local de estudos, tendo as dioceses a incumbência de providenciar a moradia e gestão da formação de seus seminaristas.

Dessa forma, o então bispo diocesano, dom Sebastião Roque, decidiu comprar um imóvel em Belo Horizonte, com o objetivo de construir uma residência que abrigaria os seminaristas. Durante o ano de 1989 alguns seminaristas estudaram em Belo Horizonte, residindo num imóvel alugado pela Diocese de Leopoldina, no entanto, outros continuaram seus estudos em Juiz de Fora.

Com a transferência de dom Roque, o Monsenhor Waltencyr Alves Rodrigues foi eleito Administrador Diocesano. Em comum acordo com o Colégio de Consultores, acatou a sugestão da Diocese de assumir a Paróquia Nossa Senhora do Rosário, em Juiz de Fora, próximo a uma residência onde os seminaristas ficariam hospedados. O padre David José Reis foi indicado pároco e formador dos seminaristas, que estudavam no Seminário Maior Santo Antônio.

Com a chegada de dom Ricardo Chaves Pinto Filho, em 1990, ficou decidido que os seminaristas estudariam, novamente, em Belo Horizonte, onde foi alugado um apartamento próximo a PUC – Pontifícia Universidade Católica. Mais tarde a Diocese viria adquirir um novo imóvel. Surge então o nome do novo seminário: Nossa Senhora de Guadalupe, cujo primeiro reitor foi o padre Paulo Arrighi Franco.

Em 1996, dom Ricardo é promovido a arcebispo de Pouso Alegre. O padre José Antônio Alvarez Muniz foi eleito o novo Administrador Diocesano e constatou a resistência de muitos seminaristas de nossa região para morar em Belo Horizonte. Com isso, a maioria do clero decidiu pela transferência do Seminário Maior Nossa Senhora de Guadalupe para Juiz de Fora, mas apenas no ano de 2000, após a venda do imóvel em Belo Horizonte, a Diocese de Leopoldina conseguiria adquirir seu próprio imóvel, no bairro Grambery, onde foi inaugurada a sua nova casa, tendo como reitor o padre Carlos Roberto Moreira.

Posteriormente, os cursos de filosofia e teologia foram incorporados ao CES – Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora,  hoje, UniAcademia – Centro Universitário, cujas aulas são ministradas na sede do Seminário Santo Antônio. Atualmente, o padre Edmilson Ferreira é o reitor do Seminário Nossa Senhora de Guadalupe.
Link

matéria extraída do jornal leopoldinense.

sexta-feira, 24 de julho de 2020

latim é vida - III


1. o brasil é a nossa pátria.
[brasilia nostra patria est.]
2. o brasil é uma grande pátria.
[brasilia magna patria est.]
3. o brasil é uma terra famosa.
[brasilia terra clara est.]
4. o brasil é uma pátria rica.
[brasilia pátria opulenta est.]
5. a espanha é um país grande.
[hispania terra magna est.]
6. a inglaterra é uma terra rica.
[britannia terra opulenta est.]
7. o portugal é um país famoso.
[lusitania terra clara est.]
8. a nossa língua é a portuguesa.
[nostra lingua est lingua lusitana.]
9. o brasil, a espanha, a inglaterra e o portugal são países.
[brasilia, hispania, britannia et lusitania terrae sunt.]
10. o brasil era colônia portuguesa.
[brasilia colonia lusitana erat.]
11. a espanha, a frança e a inglaterra eram colônias romanas.
[hispania, gallia et britannia coloniae romanae erant.
12. o país, estados unidos, era colônia da inglaterra. 
[america colonia britannia erat.]

* como você pode notar, o português é a língua que mais se aproxima do latim.

terça-feira, 21 de julho de 2020

latim é vida - II


1. o pai escreve em casa.
[pater domi scribit]
2. ela é uma irmã.
[ea soror est]
3. a irmã está na cidade e a mãe está em casa.
[soror in urbe est et mater domi est]
4. a mãe escreve e o irmão dorme em casa.
[mater scribit et frater domi dormit]
5. ela é uma mulher.
[ea femina est]
6. o pai não dorme.
[pater non dormit]
7. o irmão escreve em casa.
[frater domi scribit]
8. janine é uma mulher.
[janine femina est]
9. eu sou um homem.
[ego sum vir]
10. eu sou uma mulher.
[ego sum femina]
11. robelene é uma garota.
[robelene puella est]
12. a mulher dorme.
[femina dormit]
13. você é um homem.
[tu es vir]
14. quem é marcus?
[quis marcus est?]
15. marta não é uma garota, mas é uma mulher.
[marta non est puella, sed femina est] 
16. o menino não dorme, mas a menina dorme.
[puer non dormit, sed puella dormit]
17. quem é você?
[quis es tu?]
18. o menino não escreve, mas a menina escreve.
[puer non scribit, sed puella scribit]
19. um homem e uma mulher.
[vir et femina]
20. o homem não escreve na cidade.
[vir in urbe non scribit]
21. pedro não dorme em casa.
[petrus domi non dormit]

quinta-feira, 16 de julho de 2020

latim é vida - I


o latim não é uma língua morta, porque existem pessoas que se comunicam através dele. o curso exposto aqui é baseado no latim do site duolingo que só tem em inglês. sendo assim resolvi fazer a tradução para o português porque é uma maneira nova de estudar o idioma dos antigos romanos utilizando apenas a conversação. uma observação gramatical, no latim é bom colocar o verbo no final da frase. boa viagem!

1. a mulher está escrevendo, mas o homem não está.
[femina scribit sed vir non scribit].
2. quem é o pai?
[quis pater est?]
3. a irmã está estudando.
[soror studet].
4. o irmão está estudando.
[frater studet].
5. a irmã está na cidade, mas o irmão está em casa.
[soror in urbe, sed frater domi est].
6. a mãe está escrevendo e o irmão está dormindo em casa.
[mater scribit et frater domi dormit].
7. a menina está dormindo.
[puella dormit].
8. quem é você?
[quis es tu?].
9. o menino não está dormindo, mas a menina está.
[puer non dormit, sed puella dormit].
10. lívia não é um homem.
[livia non est vir].
10. tu não és mulher, mas és uma menina.
[tu non es femina, sed puella es].
11. quem é a mulher?
[quis femina est?].
12. alice não é uma menina, mas é uma mulher.
[alice non est puella, sed femina est].
13. tu és um menino.
[tu es puer].
14. marcus não é uma mulher.
[marcus non est femina].
15. tu és marcus.
[tu es marcus].
16. o menino não está dormindo, mas a menina está.
[puer non dormit, sed puella dormit].
17. a mulher está dormindo.
[femina dormit].
18. ele dorme em casa.
[is domi dormit].
19. ela é uma menina.
[ea est puella].
20. quem estuda em casa?
[quis domi studet?].
21. filipi está estudando e escrevendo.
[filipi studet et scribit].
22. ana está estudando na cidade.
[ana in urbe studet].
23. quem estuda em casa?
[quis domi studet?].
24. o menino está dormindo na cidade.
[puer in urbe dormit].

fundo musical: mistério (anibal)
registro nº 259, sombuque 27, 1988.
fonte: duolingo, ensino de línguas.
[saber salva] 16/07/2020.


terça-feira, 23 de junho de 2020

SAFADOS EM NOME DE DEUS (texto) O ALTO PREÇO DE SER HOMEM (música)


1. Eu respeito os ateus como os religiosos. É como dizia Blaise Pascal (1623-1662), ambos são iguais, um na crença e o outro na descrença.

2. Pelo o que leio a respeito, vejo que os ateus são mais tolerantes, mais compreensivos e até mais solidários do que muitos cristãos.

3. Agora, veja bem, não quero com isto puxar a sardinha para o lado do ateu, muito pelo contrário. 

4. Mas acontece que o ateu me parece muito mais próximo do que Jesus pediu, em relação à certos crentes. 

5. O próprio Papa Francisco foi categórico ao afirmar que é melhor ser ateu do que católico hipócrita.

6. Pois é, os africanos têm uma crítica muito severa em relação ao contato que tiveram com os dominadores europeus cristãos.

7. Segundo os africanos, os invasores falam sobre o Evangelho de Cristo, mas agem de maneira contrária ao amor que nele está contido.

8. Além disso, existem aqueles que falam em nome de Deus e procedem de forma diabólica para conseguir o que querem.

9. É um tremendo paradoxo, mas ele está aí estampado na mídia e nas redes socais. O ódio não era nem pra ser cogitado entre estes cristãos, no entanto, ele aparece em primeiríssimo lugar.

10. Pode até existir, todavia, os ateus que eu conheço, seja famoso ou não, são pessoas corretas, honestas, sinceras, etc, etc, etc... Posso até citar algumas, como Chico Buarque, Camila Pitanga, Dráuzio Varella, Juca Kfouri, e por aí vai.

11. No entanto, se eu for citar os nomes de corruptos, que batem no peito, dizendo que acreditam em Deus, esta página teria que se transformar num livro de inúmeras páginas.

12. Meu irmão e minha irmã, esta é a mais nua verdade. O que tem de safado falando em nome de Deus não está no gibi.

13. Concluindo, era isso que estava dentro de mim, tive que por pra fora. Não aguento mais ver tanta gente hipócrita. Precisamos acordar e combater estes infelizes.

sábado, 30 de maio de 2020

A SANTA QUE CHORA - AWF 2020


1. Primeiro, pelo sofrimento de homens e mulheres de boa vontade, que ocorre no mundo todo.
2. Segundo, pelo descaso de homens e mulheres que estão disseminando o ódio e misturando Deus com armas.
3. Eu aprendi que não podemos afrontar o que não conseguimos alcançar através da ciência.
4. Afinal, quem somos nós pra enfrentar tamanha magnitude? Somente um beócio toma tal atitude.
5. São coisas que estão além da natureza humana e merecem ser respeitadas.
6. Estas lágrimas da imagem da Santa nos mostram que o mundo caminha para o caos inevitável e tem gente que não se dá conta disso.
7. É muita fome e miséria causadas pela ganância de uma minoria que só quer riqueza e poder. E pensar que tem gente que apoia tais aberrações.
8. Se é verdade ou não, isto a Igreja trata com muita seriedade e a palavra final é do Vaticano.
9. O que realmente importa à Santa é o homem entender a sua mensagem e colocá-la em prática em prol dum mundo sem ódio.
10. Deste modo, resta-nos o respeito pelo inusitado fato, e, antes de criticá-lo, devemos parar e ver que o mundo está muito doente.

NOTA: A estátua que chora é a de Nossa Senhora Auxiliadora e do Sagrado Coração de Jesus, que está numa capela de Sobral Pinto, Distrito de Astolfo Dutra(MG), Paróquia pertencente à Diocese de Leopoldina(MG).

VÍDEO: Foto da imagem de Nossa Senhora Auxiliadora na capela de Sobral Pinto, Distrito de Astolfo Dutra(MG).
Música de fundo, TRINCO E PORTA DE TARAMELA (Anibal WF.), Registro nº 337, Sombuque vol. 37, ano de 1994.

terça-feira, 19 de maio de 2020

PORTVLAÇIVM ÇESTVO



ESCRAVVS BRAZILIS SECVLI XVIII . SEGVNDO CRISTIANISMVS . NON PRECISABAT FREQUENTARE IGREIVM . PORQVO ANIMA ESTABAT SALVAT ESCRAVIDONE .

[ESCRAVVS] Nominativo masculino singular de escravvs-i da 2ª declinação.
[BRAZILIS] Genitivo masculino singular de Brazil-lis da 3ª declinação.
[SECVLI] Genitivo singular neutro de seculum-i da 2ª declinação.
[XVIII . DEZVOITVO] . Algarismo romano de 18.
[SEGVNDO] Preposição.
[CRISTIANISMVS] Nominativo singular neutro de cristianismvm -i da 2ª declinação.
[NON] Advérbio de negação.
[PRECISABAT] 3ª pessoa do singular no pretérito imperfeito do verbo precisare.
[FREQUENTARE] Infinito do verbo frequentare.
[IGREIVM] Acusativo singular neutro de igreium-i.
[PORQVO] Conjunção conclusiva.
[ANIMA] Nominativo singular feminino de anima-ae da 2ª declinação.
[ESTABAT] 3ª pessoa do singular no pretérito imperfeito do verbo estare.
[SALVAT] 3ª pessoa do singular no indicativo presente do verbo salvare.
[ESCRAVIDONE] Ablativo singular feminino de escravido-nis da 3ª declinação.

Tradução: O escravo do Brasil do século XVIII, segundo o Cristianismo, não precisava frequentar a igreja, porque a alma estava salva com a escravidão.

NOTA: Assim como no Latim do tempo do império romano, Portvlaçivm, também, não tem vírgula.

Vídeo: GUERNICA (Pablo Picasso).
Música: FUEGO CALIENTE (Anibal WF. & Ronaldo Ferraz)
Composição musical: nº 224, Sombuque 2, 1985.
Vídeo elaborado: 20/05/2020. 

domingo, 17 de maio de 2020

PORTVLAÇIVM ÇINCVO


I. os poetas são os arautos de Deus.
POETAE ARAVTAE DEI  SVNT.
II. estamos indo para a praia.
ESTAMVS INDVS PRAIAM.
III. você não sabe da ira de um homem acuado. 
TV NO SABES IRAE HOMINI ACVADI.
IV. a liberdade é filha da democracia.
LIBERTAS FILHAS DEMOCRAÇIAE  EST.
V. a filosofia é uma forma sábia de conhecer a vida melhor.
FILOSOFIA FORMA SABIA CONHEÇERI VIDAM MELHOREM EST.
VI. Platão é o autor do mundo das ideias.
PLATONVS AUTOR MUNDI IDEIARUM EST.
VII. Rômulo e Remo foram os fundadores de Roma.
ROMULUS ET REMUS FUNDADOROS ROMAE FUERANT.
VIII. A vida ficou muito difícil com a chegada do Coronavirus.
VIDA MVITA DIFIÇILA ADVENTO CORONAVIRI FICAVIT.
IX. O vento para os gregos antigos era o sopro de um deus.
VENTVS GREGORIBVS ANTIGORIBVS SOPRUS DEI ERAT.
X. Todo povo tem a sua Mitologia.
TODI POPVLI SVAM MITOLOGIAM TENANT.
XI. Roma já foi a Nova Iorque do mundo.
ROMA IA NOVA IORQVOR MUNDI FVIT.
XII. não somos nada nesta vida.
NADA NESTA VIDA NON SOMVS. 

TEXTUS VIDEONIS: NUMA POMPILIVS.
FOTUS VIDEONIS: IGREIA N. S. CONÇOLAÇIONIS. SP.
MVSICA VIDEONI: A MORTE DE STEVE BIKO
(ANIBAL WF. ET FAROUK ASVAT).
REGISTRVS Nº CCCXIX. SOMBVCUS III. MCMXCI.
[SABERE SALVAT] MMXX.


PORTVLAÇIVM QVATRVO


FVNDVS MVSICALVS, 
CONCEIÇÃO DA BOA VISTA
(ANIBAL WF.)
REGISTRVS Nº CCCXCIII
SOMBVCVS IV, MMIII
VIDEVS,
PRAÇA SANI PEDRI,
TEXTVS, NUMA POMPILIVS. 

[I] SEREIAE ENGANANT MARINHEIROS CO CANTVM DELI. 
[As sereias enganam os marinheiros com o seu canto].

[II] PASTORI DESTO ALDEIAE AMANT OVELHAS DELI.
[Os pastores desta aldeia amam suas ovelhas].

[III] MARVS AGITADVS AÇVSTAT NAVEGANTOS INEXPERIENTOS.
[O mar agitado assusta os navegantes inexperientes].

[IV] PROCVRAS SEMPRO SO MEDIDAM CERTAM ENO VIDAM.
[Procuras sempre a sua medida certa na vida].

[VI] PRAIAE DO NIÇI IMENÇI BRAZILI SUNT LINDAS EO FORMOÇAS.
[As praias do nosso imenso Brasil são lindas e formosas].

[VII] ROMA FVIT MAIORVS IMPERIVS ANTIGUIDADAE QUO HISTORIA REGISTRAT.
[Roma foi o maior império da Antiguidade que a história registra].

[VIII] FICARE FALANDVM SEMPRO INIMIÇI  ESTO AFASTAT VERDADEIROS AMICOS.
[Ficar falando sempre do inimigo afasta os verdadeiros amigos].

[IX] TVDO ENO VIDA TENAT FINVM. 
(Tudo na vida tem sempre um fim).

[X] HOMENI FRAÇI SEMPRO BVSCANT PROTEÇIONAM  DEORUM. 
(Os homens fracos sempre buscam a proteção dos deuses).

[XI] INDVMENTARIA NO REGISTRAT CARATERVM HOMENI OO FEMINAE. 
(A indumentária não registra o caráter do homem ou da mulher).

[XII] SACERDOTI SUNT PROFEÇORI RELIGIONORVM.
(Os sacerdotes são os professores das religiões).

[XIII] MENTIRA PERNAS CVRTAS TENAT. 
(A mentira tem pernas curtas).


sábado, 16 de maio de 2020

PORTVLAÇIVM TRIVO




ERRATA . NON TENAT PINTURAM DE NICOLAS POVSSIN NESTO VIDEO.

PORTVLAÇIVM CVATRVO

[I] SEREIAE ENGANANT MARINHEIROS CO CANTVM DELI. 
[As sereias enganam os marinheiros com o seu canto].

[II] PASTORI DESTO ALDEIAE AMANT OVELHAS DELI.
[Os pastores desta aldeia amam suas ovelhas].

[III] MARVS AGITADVS AÇVSTAT NAVEGANTOS INEXPERIENTOS.
[O mar agitado assusta os navegantes inexperientes].

[IV] PROCVRAS SEMPRO SO MEDIDAM CERTAM ENO VIDAM.
[Procuras sempre a sua medida certa na vida].

[VI] PRAIAE DO NIÇI IMENÇI BRAZILI SUNT LINDAS EO FORMOÇAS.
[As praias do nosso imenso Brasil são lindas e formosas].

[VII] ROMA FVIT MAIORVS IMPERIVS ANTIGUIDADAE QUO HISTORIA REGISTRAT.
[Roma foi o maior império da Antiguidade que a história registra].

[VIII] FICARE FALANDVM SEMPRO INIMIÇI  ESTO AFASTAT VERDADEIROS AMICOS.
[Ficar falando sempre do inimigo afasta os verdadeiros amigos].

[IX] TVDO ENO VIDA TENAT FINVM. 
(Tudo na vida tem sempre um fim).

[X] HOMENI FRAÇI SEMPRO BVSCANT PROTEÇIONAM  DEORUM. 
(Os homens fracos sempre buscam a proteção dos deuses).

[XI] INDVMENTARIA NO REGISTRAT CARATERVM HOMENI OO FEMINAE. 
(A indumentária não registra o caráter do homem ou da mulher).

[XII] SACERDOTI SUNT PROFEÇORI RELIGIONORVM.
(Os sacerdotes são os professores das religiões).

[XIII] MENTIRA PERNAS CVRTAS TENAT. 
(A mentira tem pernas curtas). 

ORATIO AD SANCTO EXPEDITO