De maneira bastante própria, Eduardo Henriques traça no seu livro a atuação forte das forças coeternas, ou seja, o bem e o mal, no interior das Minas Gerais, sendo tudo assim, traduzido segundo a predominância da Igreja Católica, numa época em que os pais colocavam seus filhos nos seminários, mais para levá-los ao caminho da retidão, do que para serem realmente padres. É bom frisar, que o autor foi muito feliz ao mencionar a hora sagrada do Angelus, embasada numa religiosidade sem par da nossa gente mineira. Outra coisa que me chamou a atenção foi a menção da música Al Di La, ou seja, Para Além De, retratando a época vigente e a mensagem intrínseca do texto. Assim como eu, o autor vivenciou tudo o que escreveu. Eu poderia esticar mais esta sinopse, mas prefiro que você leia o livro e tire as suas próprias conclusões.
NOTA: A capa do livro, magistralmente, nos mostra o Bem e o Mal abraçando o seminarista inseguro no caminho da vida, retratado no imenso corredor do Seminário Diocesano Nossa Senhora Aparecida de Leopoldina, MG, na ocasião.
Anibal Werneck de Freitas, em 20/08/2021.
