Todos os dias, acordávamos bem cedinho, sob as badaladas do sino, dadas pelo Reitor Pe. Antônio Chamel, as quais nos faziam, imediatamente, pular da cama, escovar os dentes, lavar o rosto, vestir a batina e, em fila, caminhar até à capela para assistir a Santa Missa, em jejum. No início, devido à falta de costume, alguns chegavam a desmaiar durante a cerimônia.
Ainda de batina, depois da missa, íamos para o refeitório, tomar o café da manhã.
Após o café matinal, havia um pequeno recreio e, até na hora do almoço, um estudo e quatro aulas.
Durante o almoço, podíamos conversar, mas primeiro tínhamos que ouvir um trecho do Novo Testamento (cada dia era marcado um pra ler),
Na parte da tarde, mais um estudo, treino de futebol e banho gelado (não tinha chuveiro elétrico de propósito).
Na parte da tarde, mais um estudo, treino de futebol e banho gelado (não tinha chuveiro elétrico de propósito).
Já no jantar, não podíamos conversar, e sim, ouvir a leitura da Bíblia e a de um livro escolhido. Lembro-me muito bem de um, O Cão dos Baskerville, de Sir Arthur Conan Doyle, o autor do famoso detetive, Sherlock Holmes e seu auxiliar, Dr. Watson.
Pois bem, depois do jantar, um longo recreio entrava noite a dentro. Eu aproveitava o tempo, pra ouvir a minha orquestra preferida, a do Ray Conniff, principalmente as músicas, Besame Mucho’ e ‘Aquarela do Brasil’.
Findo o recreio, um outro estudo nos esperava.
Deste modo, pra fechar o dia, íamos pra capela, meditar e rezar a oração da noite.
Às 21 horas, já estávamos todos no dormitório.
Deste modo, pra fechar o dia, íamos pra capela, meditar e rezar a oração da noite.
Às 21 horas, já estávamos todos no dormitório.
FOTO: Eu, de batina, em Recreio/MG, no ano de 1961.
anibal werneckfreitas, 20/03/20.
Saudações
ResponderExcluirEstou fazendo um pequeno projeto de pesquisa e gostaria de saber algumas informações mais detalhadas sobre o Monsenhor Gerardo Naves e suas composições musicais. se puder me auxiliar deixo aqui meu e-mail denemax@live.com. Agradeço!