Cena
da
peça,
Os
Duendes
da
Montanha,
em
que
Carlos
se
encontra
na
planície.
Finalmente encontrei o prospecto da opereta, OS DUENDES DA MONTANHA, de Cônego Gerardo Naves que, com o maior prazer, passo a transcrevê-lo na íntegra para os meus colegas ex-seminaristas matarem a saudade, sendo assim, aí vai,
O
Seminário Diocesano voltando ao Festival de Vozes da Juventude, apresenta, OS
DUENDES DA MONTANHA, opereta simbolista em 3 atos (5 quadros).
Com
esta apresentação, será inaugurado o palco do Clube Leopodina, sob a Direção
Geral de Cônego Gerardo Naves.
Leopoldina,
24 e 25 de junho de 1965.
OS
DUENDES DA MONTANHA
Autor,
Cônego Gerardo Naves.
Época,
Século XI.
Argumento,
História do Homem, face ao Divino.
Personagens,
imaginários, colhidos na realidade comum a todos os homens.
Sentido,
a Montanha (plano superior) é a perfeição a que todo homem deve aspirar. A
Planície, o lugar onde se desenvolve as paixões humanas, onde a matéria
predomina sobre o espírito.
Carlos
é o homem, no sentido extenso da palavra. Recebe os influxos benéficos da graça
divina [Lúcio], porém sofre as consequências do pecado original, em forma de
tentação [Treva].
Há
o anseio de liberdade. Há também a insatisfação que só encontraria solução em
Deus e que o homem, inconsciente, pensa resolver entre os homens ou nas coisas
do mundo.
Apesar
dos conselhos do Pai, [Mestre], o homem cede às insinuações que o levam ao
afastamento da perfeição. Vem, no entanto, o amor, que procura nas malhas da
indiferença ou até do crime. O Redentor [Morus], não se cansa de procurar pelo
homem desgarrado, para que reconstitua em si a verdadeira liberdade, perdida na
culpa original e nas culpas pessoais.
Há
homens da planície que aspiram à montanha. Há homens no alto que anseiam pela
planície.
O
homem do alto, que desce, sente mais fortes as lutas antes que se encoraje para
voltar. Encontra o auxílio da graça, mas tem que vencer a força das paixões que
o arrastam ainda.
Os Duendes da Montanha
Opereta
simbolista em 3 atos (cinco quadros).
Libreto
e música de Cônego Gerardo Naves.
Apresentação
dos seminaristas diocesanos de Leopoldina(MG).
Estreiam
na cena lírica, com este festival,
Tenor,
Anibal Werneck de Freitas, interpretando o papel de Carlos;
Meio
Soprano, Eduardo Henriques de Oliveira, vivendo a parte do Lúcio [Duende do
Bem];
Contralto,
Nivaldo João de Castro Pandeló, que fará a parte de Treva [Duende do Mal];
Barítono,
Edigar Bicalho, representando o Mestre;
2º
Tenor, Fernando da Cruz Pereira, com a figura de Morus;
Barítono,
Luís Olímpio de Souza, figurando Marcos;
Participação
do Coro do Seminário, pelos elementos que compõem o elenco da peça.
ELENCO
DA PEÇA (Por ordem de entrada em cena),
Carlos..........................................
Anibal Werneck de Freitas
Lúcio............................................Eduardo
Henriques de Oliveira
Treva...........................................
Nivaldo João de Castro Pandeló
Mestre.........................................Edigar
Bicalho
Morus..........................................Fernando
da Cruz Pereira
1º
Montanhês.............................João Evangelista Giusti
2º
Montanhês.............................Geraldo santos Machado
3º
Montanhês.............................Jorge Alves Cordeiro
Marcos........................................Luís
Olímpio de Souza
Raul.............................................Luís
Gonzaga do Vale
Luís.............................................José
Venâncio da Rocha Moreira
José............................................Dilano
Sutano Fernandes
Pedro.........................................Hélio
Ribeiro Rezende
Jorge..........................................José
Ramos Sales.
MONTAGEM DA PEÇA,
Cenografia..................................Carlos
Alberto Nogueira Cruz
Efeitos de
Luz.............................Pe. José de Andrade Machado
Técnica de
Montagem...............José Luís Pereira passos
Maquilagem...............................Inocêncio
Magela de Oliveira
Supervisão.................................Pe.
Antônio José Chamel
Orientação.................................Pe.
Venício Santos e Silva
Direção Geral.............................Cônego
Gerardo Naves.
Ainda no Libreto, além dos
patrocinadores, ORGANIZAÇÃO MINEIRA, AUTOMÓVEIS E REPRESENTAÇÕES LTDA. OMAR ,
COMISSÁRIO BARBOSA, GRÁFICA LEOPOLDINA LIMITADA e FERRAGENS MAIA LTDA, a HISTÓRIA do Teatro [desde a Grécia Antiga],
a O. V. S. (Obra das Vocações Sacerdotais) cujo objetivo não é só formar padres
mas, também, homens íntegros e, por fim, o M. F. C. (Movimento familiar
Cristão) cuja especialidade é colaborar com a família e a sociedade para um
mundo melhor.
Como veracidade de tudo
que foi escrito até aqui, seguem as postagens das páginas do Libreto lançado na
época.
Capa
do
Libreto
da
Opereta,
Os
Duendes
da
Montanha,
de
Cônego
Gerardo
Naves.
Sinopse
da
Opereta,
Os
Duendes
da
Montanha,
representada
pelos
seminaristas
em
1965.
Elenco,
por
ordem
de
entrada
em
cena
e
o
Pessoal
da
Montagem.
A
História
do
Teatro
desde
a
Antiga
Grécia
até
a
criação
da
Opereta.
O. V. S.
(Obra
das
Vocações
Sacerdotais)
e
M. F. C.
(Movimento
Familiar
Cristão).
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