quinta-feira, 9 de julho de 2015

QUERIA SER COMO O MEU PAI




Coincidência ou não, acontece que meu pai era muito devoto de Nossa Senhora Aparecida, não era muito de ir à igreja, mas orava todos os dias pela sua santa favorita, ele tinha uma fé que me incomodava no bom sentido, queria ser como ele, sua devoção foi tamanha que acabou levando para o túmulo uma pequena imagem da Virgem Maria nas mãos, e aquilo me comoveu muito, todavia, algo me dizia que ele estava bem, afinal, foram 95 anos de uma reputação ilibada, mas, voltando à questão da coincidência, a história que eu mais gostava era a do aparecimento da imagem negra da Mãe de Deus, encontrada no leito do Paraíba por pescadores paulistas, dava-me a vontade de retroceder no tempo para ser testemunha ocular deste incrível acontecimento, na verdade, a coincidência não para por aí, depois do meu curso de admissão, fui estudar num seminário que tinha o mesmo nome da grande advogada dos pecadores, de lá pra cá, muitas coincidências ocorreram e agora, fui chamado para cantar e tocar, Nossa Senhora, do Roberto Carlos, no III Encontro dos ex-seminaristas, de onde?, nada a mais, nada a menos, do que o extinto Seminário Nossa Senhora Aparecida de Leopoldina, deste modo, olha ela aí de novo me acompanhando, pois é, apesar de tudo, não descarto a sua divina proteção.

anibal werneck de freitas..

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